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sábado, 11 de agosto de 2012

Orçamento

                                                     Orçamento      

  
Durante a primeira metade do século XX, o COI foi conduzido com um orçamento pequeno. Como presidente do COI de 1952-1972, Avery Brundage, rejeitou todas as tentativas de vincular os Jogos Olímpicos com interesse comercial. Brundage acreditava que o lobby dos interesses corporativos indevidamente impactaria as decisões do COI. A resistência de Brundage a este fluxo de receita significava que o COI deixava os próprios comitês organizarem e negociarem seus contratos de patrocínio e utilizarem os símbolos olímpicos. Quando Brundage aposentou-se do COI haviam US$ 2 milhões em ativos; oito anos mais tarde os cofres do COI havia aumentado para 45 milhões de dólares. Isto se deveu principalmente a uma mudança de ideologia para a expansão dos jogos através do patrocínio de empresas e a venda dos direitos televisivos. Quando Juan Antonio Samaranch foi eleito presidente do COI, em 1980, seu desejo era fazer com que o COI fosse financeiramente independente.
Os Jogos Olímpicos de Verão de 1984 tornaram-se um divisor de águas na história olímpica. A comissão organizadora sediada em Los Angeles, conduzida por Peter Ueberroth, foi capaz de gerar um excedente de US$ 225 milhões, que foi uma quantidade sem precedentes na época. A comissão organizadora tinha sido capaz de criar esse excedente, em parte pela venda de direitos de patrocínio exclusivo para selecionar as empresas. O COI tentou obter o controle desses direitos de patrocínio. Samaranch ajudou a estabelecer The Olympic Program (TOP), em 1985, a fim de criar uma marca olímpica. A participação no TOP era, e é, muito exclusiva e cara. Taxas ao custo US$ 50 milhões para uma adesão de quatro anos. Membros do TOP receberam direitos exclusivos de publicidade global para a sua categoria de produtos, e a utilização do símbolo olímpico, os anéis entrelaçados, nas suas publicações e anúncios.

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